quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Incomensurável.

Incomensurável. Minha alegria era incomensurável. Um arrombo no meio do peito. Jorrava e jorrava sorrisos e abraços. Fogos de artifício estouravam por todos os lados. Poderia dar a volta ao mundo em apenas segundos. Se pulasse mais forte poderia não tocar mais os pés no chão, e sair voando até o infinito. as pessoas mais importantes estava comigo. Uma em especial, estava só em mente e coração, mas estava como sempre esteve. Logo de manhã, um presente inespereado, e a certeza de uma amizade que antes era insegura. De tarde, a preciosa surpresa. Bolo, bexigas e brigadeiro. Amigas únicas e insubstituíveis. Família perfeita. Uma visita que cutucou dolorosas e esquecidas cicatrizes, mas que empurrei pra baixo, para que não tomassem conta nessa hora inoportuna.
À noite, palavras pequenas formaram o melhor presente, embrulhadas com toques suaves e um carinho reconfortante. Toda a fadiga  de um dia recheado de sistemas lineares, sol e calor, variantes lexicais, volta para casa com as costas pesadas, english class, estava encolhida, pois não havia espaço para isso no meu mundo pequeno de simples felicidade.
A minha felicidade naquele momento não se media. Ter certeza que sou importante para alguém, que de mim, gostam, e me querem bem. Palavras que todos falam, mas que de certas pessoas, ouvi-las é totalmente diferente.
De dentro, só irradiava a vontade de agradecer a Deus, por me fornecer tal felicidade incomensurável que não cabia dentro de mim.



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