Parte 2.
― Sim, sou eu. ― respondi, a ansiedade estampada na minha cara, pedindo pra ser contestada.
De repente me dei conta do que estava prestes a fazer, o que eu sempre quis mas nunca tive coragem. Queria dizer o que eu sentia, tudo que estava pensando, toda a verdade que estava entalada, escondida e maculada dentro de mim. Queria confessar tudo aquilo que ele já sabia, porque já estava escrito, porque era pra ser assim. Mas queria que ele entendesse como meu coração disparava toda vez que a gente conversava, como eu chorava quando ele me ignorava, como doía aqui dentro quando eu imaginava, fantasiava e me iludia. Mas a minha voz falhou, e eu fiquei ali, segundos, horas, dia talvez, trêmula, totalmente consciente de que essa era minha última chance que possivelmente nunca mais o veria, e que nossas vidas nunca mais se cruzariam.
E, de novo, ouvi sua voz, pronunciando palavras inacreditáveis.
― Eu não sei o porquê, mas eu estava te esperando. ― e ele hesitou, como se não soubesse ao certo que palavras usar. ― Eu sabia que você viria um dia. Eu sempre soube que se eu não tivesse coragem você teria. Me desculpe, eu fui um covarde.
E um impulso inexplicável e irrefreável tomou conta de mim. Eu saí correndo e o abracei. Abracei com tanta força, com tanta energia, compensando todas as outras vezes que eu quis mas não pude abraçá-lo. Quando então, nossos olhos se encontraram, eu percebi que eles nunca mais iriam se desencontrar. Aqueles olhos verdes, transbordando de brilho e de amor com uma intensidade tão grande, me fizeram desejar ficar ali pra sempre.
Palavra nenhuma era necessária naquele momento. Sua boa veio de encontro à minha e o beijo mais esperado de toda a minha vida se concretizou. Diferente de todos os outros de nossas vidas. Era um beijo de amor.
― Sim, sou eu. ― respondi, a ansiedade estampada na minha cara, pedindo pra ser contestada.
De repente me dei conta do que estava prestes a fazer, o que eu sempre quis mas nunca tive coragem. Queria dizer o que eu sentia, tudo que estava pensando, toda a verdade que estava entalada, escondida e maculada dentro de mim. Queria confessar tudo aquilo que ele já sabia, porque já estava escrito, porque era pra ser assim. Mas queria que ele entendesse como meu coração disparava toda vez que a gente conversava, como eu chorava quando ele me ignorava, como doía aqui dentro quando eu imaginava, fantasiava e me iludia. Mas a minha voz falhou, e eu fiquei ali, segundos, horas, dia talvez, trêmula, totalmente consciente de que essa era minha última chance que possivelmente nunca mais o veria, e que nossas vidas nunca mais se cruzariam.
E, de novo, ouvi sua voz, pronunciando palavras inacreditáveis.
― Eu não sei o porquê, mas eu estava te esperando. ― e ele hesitou, como se não soubesse ao certo que palavras usar. ― Eu sabia que você viria um dia. Eu sempre soube que se eu não tivesse coragem você teria. Me desculpe, eu fui um covarde.
E um impulso inexplicável e irrefreável tomou conta de mim. Eu saí correndo e o abracei. Abracei com tanta força, com tanta energia, compensando todas as outras vezes que eu quis mas não pude abraçá-lo. Quando então, nossos olhos se encontraram, eu percebi que eles nunca mais iriam se desencontrar. Aqueles olhos verdes, transbordando de brilho e de amor com uma intensidade tão grande, me fizeram desejar ficar ali pra sempre.
Palavra nenhuma era necessária naquele momento. Sua boa veio de encontro à minha e o beijo mais esperado de toda a minha vida se concretizou. Diferente de todos os outros de nossas vidas. Era um beijo de amor.
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'Cause the heart never lies.
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